Para precificar produtos de higiene e limpeza são utilizadas as mesmas diretrizes de quaisquer produtos, salvo as particularidades do segmento e o público que deseja atingir.
As regras para precificar produtos de higiene e limpeza, assim como qualquer outro produto, envolve coleta de informações, pesquisa da concorrência, custo de aquisição, margem de lucro sob a venda do produto.
Os produtos de limpeza e higiene também demandam uma particularidade e coisas próprias de seu segmento. Iremos apresentar algumas regras básicas de como podemos precificar este tipo de produtos.
O que é necessário para precificar produtos de higiene e limpeza?
Existem quatro políticas que podem ser apresentadas e usadas neste tocante, são elas: markup, teto de preços, percepção de valor e a venda por volume. Iremos discorrer um pouco sobre todos eles a seguir.
Markup
É a maneira mais básica para se definir preços, também é a mais recomendada por sua eficácia e segurança.
Consiste em analisar todos os fatores como distribuição, produção, comercialização, divulgação, além de acrescentar a margem de lucro desejada.
Teto de preços
O mercado sempre irá estipular um valor máximo para cada produto.
Com base nisso, busque baratear sua produção sem que perca qualidade, focando no lucro maior deste, perante ao seu valor máximo estipulado.
Percepção de valor
É a percepção do cliente perante ao valor do produto. Onde o cliente analisa, as taxas de juros, descontos e seus adicionais.
Este método permite reconquistar todos os esforços realizados para somarmos valor aos respectivos produtos.
Venda por volume
É o reajuste feito para clientes fiéis ou que compram em grande escala.
Estes clientes possuem bonificações e descontos adicionais pela grande quantidade que compram e fidelizam seu negócio.
Como os preços devem ser calculados?
O primeiro passo que devemos nos atentar é a a identificação de todas despesas e custos, desde o gasto de produtos até o gasto com fornecedores.
Podem ser fixos como contas cotidianas como água e luz. Podem ser variáveis como a comissão dos vendedores e a matéria-prima. A particularidade desta possibilidade é a questão de não ser cotidiana como os fixos.
Busque sempre uma margem de lucro além de apenas cobrir os gastos investidos, inove, acrescente e busque sempre evoluir para obtenção de um potencial lucro excedente.
O que são os custos fixos e quais são eles?
São basicamente as despesas fixas para que o negócio possa funcionar, varia de acordo com a necessidade e operação de cada empresa.
Porém apesar do nome “fixo” não pode ser confundido com o congelamento dos preços, neste método há sim o reajuste dos preços. Um exemplo de custo fixo disso é a cobrança do aluguel, ela pode sofrer alterações conforme a vontade do locador, assim como contas de .
Existem outras modos de custos fixos, como por exemplo companhias telefônicas, limpeza e manutenção, impostos e taxas fixas, salários, segurança e vigilância.
O que são custos variáveis e quais são eles?
São aquelas que apresentam variações na mesma proporção da demanda de vendas e sua produção.
Como maior exemplo de custos variáveis, podemos citar a matéria-prima, quanto mais se produz, mais material será necessário, portanto, o custo também será maior.
Alguns outros exemplos de custos variáveis são as comissões, a mão de obra direta, fretes de vendas, impostos sobre a venda, insumos e manutenção para serviços emergenciais.
A formulação dos preços
Depois de conhecermos como são os custos e quais são, agora vamos para a formulação dos preços. Como já apresentado, o markup é o método mais utilizado.
É a soma do custo unitário com uma margem de um lucro preestipulado, é necessário incluir todos os insumos e percentuais que afetam diretamente o preço da mercadoria que busca ser vendida.
Existe também uma variável de cálculos que devem ser atendidos neste tópico, sempre feito no intuito de gerar lucros perante os produtos vendidos.
Há também outros métodos que podem ser usados para tal, demandam procedimentos particulares e específicos assim como o markup.
